Quando partes, levas as promessas dos que julgas próximos, de escrever com frequência e de visitas regulares, de tantas saudades e de tantos reencontros já marcados... promessas. E afinal, de que valem as promessas, quanto espaço ocupam no coração? Primeiro muito! Não são elas que ocupam muito, diga-se, é a esperança de que se cumpram. Mas depois, vem o tempo, e os reencontros esquecidos, e a frequência passa a ausência... E o muito passa a pouco, e a esperança passa a certeza. Certeza de que promessas são só promessas.
Quando penso nisso, vejo quantas promessas fiz que não cumpri, quantas promessas me foram feitas e ficaram por cumprir.
Aos que prometi e deixei vazios de esperança, desculpem... Aos outros (a ti, a ti, sim a ti também) que me fizeram juras de amizade, de presença na distância e de carinho nas saudades, estão perdoados (talvez ainda não, mas com o tempo...).
Com o tempo se sente quem se preocupa connosco.
2 comentários:
Vidas diferentes, tempos livres diferentes...
No entanto ambas sabemos que há sempre tempo para uma conversa, tempo para dar um "Oi", tempo para dar a quem já nos foi tão proximo...*
Bejitu*
Adorei a foto :)
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