segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


Rebento calmo, rebento a medo, foi crescendo sem saber porquê. Sem consciência do sol que o aquece e da água que o fortalece. Cresce sem saber porquê. E sem bilhete, sem mensagem, embeleza agora a paisagem da qual nem sabia fazer parte. Com galhos fortes e destemidos, tornou-se um abrigo, uma sombra, uma paz... A paz de um campo preenchido, dum beijo escondido, duma manhã de Verão...
Como cresceste meu amigo, semente da minha paixão.

Sem comentários: