O aparecimento da pílula veio dar às mulheres a possibilidade de controlar a sua vida sexual. Veio separar o prazer sexual da procriação. "Ter um filho (...) é um acto de vontade de mulher e homem, não é só a vontade de Deus".
Quando surgiu este comprimidinho mágico, as taxas de natalidade, bem como as da mortalidade infantil diminuíram drasticamente. Foi um período de libertação, de ascensão e de poder das mulheres. Mas foi também um período pouco reflectido. Hoje, a facilidade com que se toma a pílula (sem precisar de receita médica, sem restrição de idade ou rastreio de doença) torna assustador o número de mulheres que a tomam pelas razões erradas. E se por um lado foi uma das maiores e melhores invenções do Homem, por outro tem sido mais um caminho para a irresponsabilidade dos dias de hoje.
"Às vezes parece que a natureza vem repor a ordem. O reverso de não ter havido essa reflexão foi a Sida, que compromete gravemente a liberdade que a pílula trouxe".
(um artigo bem interessante na máxima)
1 comentário:
uma vez, fui a farmacia procurar um creme para as borbulhas e o homem queria me dar assim, do pé para a mão, uma pilula qualquer, sem conhecer o meu metabolismo, o meu estado físico, o meu organismo... nada! queria dar e pronto! e eu virei lhe as costas!
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