segunda-feira, 31 de maio de 2010

Relações à distância


O termo em si, faz me sempre pensar nos tempos em que o telefone ainda não se pensava, e o amor era declarado com palavras roubadas ao céu em cartas intermináveis (suspiro). Hoje em dia a distância é mais curta. Tem o espaço de onze caracteres para dizer "gosto de ti". Sabe bem, é verdade, puder ligar a qualquer momento, mandar mensagens tolas só porque sim e no instante a seguir receber um :). Mas passado algum tempo, fica-se com a sensação (principalmente nas mensagens) que nos estamos a relacionar com um telefone, não com uma pessoa e é a isso que nos habituamos.

Às vezes apetece mandar o telemóvel pelos ares e ficar na simplicidade de confiar que do outro lado, ele sabe o que sinto. Mas será que se vivesse no século passado, aguentava 3 meses na expectativa dum pedaço de papel onde ele despeja o seu amor?

2 comentários:

Joana disse...

relações à distância exigem muito empenho... muito mesmo!

Raquel disse...

Miuda...
Sim, aguentavas!!! Agora não aguentamos porque há outros mais,mas quando não há mais nada...aguenta-se tudo!
Força nisso!! Sei bem o que é a sensação de "namorar com o telemovel" e acredita que às vezes tenho saudades, pois contacta-se, fala-se muito mais...