«O sol já anunciava a lua e o vento não parava de soprar. O peito dela dizia em surdina, 'Não vás, que eu não quero ir'. E enquanto as palavras perdiam força por saberem não ser verdade aquilo que diziam, os pensamentos gritavam cenários perfeitos em que as palavras não fizessem falta.
A hora era essa, 'Ou o beijo, ou vou deixá-lo partir'. Na urgência de ver os ponteiros do relógio correr, as mãos tocaram-se, e os olhos não resistiram. As caras cada vez mais próximas, em silêncio, deixaram apenas o espaço de um suspiro entre si. Aqueles segundos, que de demorados tinham de doces, trouxeram lhe a coragem que tanto queria, e quando finalmente se pôs em bicos dos pés...ele diz 'Desculpa, tenho de ir. Vemo-nos amanhã?'»
tipicamente, rapazes!
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